quarta-feira, 15 de julho de 2015

Secretários estaduais de Agricultura apoiam Plano de Defesa Agropecuária. Em reunião com Kátia Abreu, eles destacaram a importância da assistência técnica rural

Kátia Abreu com os secretários de agricultura
A ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) recebeu nesta terça-feira (14) o Conselho Nacional dos Secretários de Estado da Agricultura (Conseagri) para tratar de defesa agropecuária e assistência técnica rural. Os secretários manifestaram apoio ao Plano de Defesa Agropecuária, lançado em maio pela ministra. O plano define estratégias e ações para evitar e combater pragas nas lavouras e doenças nos rebanhos brasileiros.
 “Estamos entusiasmados com a nova gestão do Ministério da Agricultura e compartilhamos a determinação da ministra de fortalecer nosso sistema de defesa agropecuária. Por isso, a Conseagri manifesta apoio ao Plano de Defesa Agropecuária e às ações voltadas para a sanidade vegetal e animal do país, que é um patrimônio do povo brasileiro”, afirmou o presidente do conselho, o secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Arnaldo Jardim.
Kátia Abreu destacou a criação do Fundo Federal Agropecuário, que está previsto no Plano de Defesa Agropecuária.
“Nosso objetivo é dar sustentabilidade econômica à área da defesa. Vamos levantar o custo da defesa agropecuária a fim de projetar os valores reais necessários para a área”, disse ela. “Esses recursos serão distribuídos aos 27 estados de forma técnica, objetiva e transparente”, completou.
Os secretários destacaram a necessidade de reforçar a assistência técnica entre os pequenos produtores por meio da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater). Kátia Abreu informou que o Mapa está mapeando 120 mil pequenos produtores em todo o país que participarão da primeira etapa de um programa voltado para a ascensão da classe média no campo.
O programa da classe média procura retirar agricultores das classes D e E e elevá-los à classe C por meio de assistência técnica e correção de imperfeições de mercado. “O grande entrave aos pequenos produtores é que eles vendem barato seus produtos e compram caro seus insumos. Com cooperativismo, podemos ajudar a corrigir essas distorções”, disse a ministra.


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