A agricultura
familiar no Maranhão tradicionalmente enfrenta problemas de falta de crédito,
tecnologia defasada, pouca produtividade, baixo nível de renda. Mas o principal e o
maior problema de todos é o gargalo da comercialização. Mesmo com toda boa
vontade de plantar dos pequenos
agricultores seria inviável continuar do
jeito que está na atividade. Não teriam como produzir com preço competitivo
para disputar mercado com os produtos
convencionais que são produzidos em grande escala.
Em função dessa dificuldade do pequeno agricultor
de se manter de forma sustentável no
campo, o conceito de lavoura(que deriva o lavrador – homem que lavra a terra e
dela tira o seu sustento) foi transformado pejorativamente em “roça” ao longo
dos tempos; sinônimo de peleja e sofrimento. Com isso agricultores e seus descendentes
migrarem para os grandes centros urbanos em busca de uma vida melhor. Nesse contexto, a agricultura orgânica pode
ser uma alternativa real de geração de emprego e renda para a agricultura
familiar. É também um meio para garantir a permanência ou mesmo o
retorno de pequenos produtores ao campo.
O conceito de se
produzir alimentos sem defensivos agrícolas sintetizados e agrotóxicos cria um
novo mercado pujante que abre uma nova perspectiva de renda para agricultura
familiar. Com um pouco mais de trabalho que a produção convencional justifica a
comercialização por um preço mais alto e com isso permite cobrir todos os
custos de produção melhorando a renda do agricultor. Esse é o caminho...
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