A Região Metropolitana de São Luís apresenta o melhor acesso à educação, de acordo com dados do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), lançado pelo Atlas do Desenvolvimento Humano nas Regiões Metropolitanas Brasileiras nesta terça-feira (25). A taxa da região foi de 0,737, seguida por São Paulo (0,723), Distrito Federal e Curitiba, ambas com o índice de 0,701.
IPEA, indice São LuísOs números foram calculados com base no Censo Demográfico de 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHYM) do Maranhão passou de 0,476 em 2000 para 0,639 em 2010 – uma taxa de crescimento de 34,24%. Nesse período, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,250), seguida por Longevidade e por Renda.
O Maranhão ocupa a 26ª posição entre as 27 unidades federativas brasileiras segundo o IDHM. O IDHM é um índice composto por três das mais importantes áreas do desenvolvimento humano: vida longa e saudável (longevidade), acesso ao conhecimento (educação) e padrão de vida (renda). O Atlas do Desenvolvimento Humano nas Regiões Metropolitanas Brasileiras foi divulgado nesta terça-feira (25). Ele foi produzido pelo Programa das Nações Unidas pelo Desenvolvimento (Pnud), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pela Fundação João Pinheiro.
De acordo com o levantamento, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola é de 93,85%, em 2010. No mesmo ano, a proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental é de 81,56%; a proporção de jovens de 15 a 17 anos com ensino fundamental completo é de 47,84%; e a proporção de jovens de 18 a 20 anos com ensino médio completo é de 29,60%. Entre 1991 e 2010, essas proporções aumentaram, respectivamente, em 60,48 pontos percentuais, 64,61 pontos percentuais, 37,92 pontos percentuais e 22,63 pontos percentuais.
Em 2010, 77,43% da população de 6 a 17 anos do Estado estavam cursando o ensino básico regular com até dois anos de defasagem idade-série. Em 2000 eram 59,98% e, em 1991, 66,28%. Dos jovens adultos de 18 a 24 anos, 6,97% estavam cursando o ensino superior em 2010. Em 2000 eram 1,95% e, em 1991, 0,94%.