Visando reforçar a inclusão das
crianças e adolescentes com deficiência nas escolas da rede municipal, a
Prefeitura de São Luís iniciou nesta quinta-feira (6) as atividades do projeto
"Portas Abertas para a Inclusão" em quatro escolas municipais. O
projeto, coordenado pela Secretaria Municipal de Educação (Semed), é resultado
de parceria da Prefeitura com o Fundo das Nações Unidas para a Infância
(Unicef), o Instituto Rodrigo Mendes e a Fundação FC Barcelona.
"O prefeito Edivaldo é um
grande defensor das parcerias capazes de agregar conhecimento aos nossos
educadores e de trazer benefícios para nossas crianças e adolescentes. Com este
projeto, também daremos mais um passo no sentido de fazer das nossas escolas ambientes
cada vez mais de igualdade e efetivo exercício de todos os seus direitos, posto
que os nossos professores, devidamente capacitados, atuarão de modo a
desenvolver as competências de cada estudante", disse o titular da Semed,
Geraldo Castro Sobrinho.
Aplicado com sucesso em outras
treze capitais brasileiras, é a primeira vez que o projeto "Portas Abertas
pela Inclusão" chega ao Maranhão. Em São Luís, o projeto será desenvolvido
nas Unidades de Educação Básica (U.E.B.) Maria Alice Coutinho (Turu), RubemTeixeira
Goulart (Cohab), Luís Viana (Alemanha) e Roseno de Jesus Mendes (Vila Janaína).
Na U.E.B. Maria Alice
Coutinho, uma solenidade especial marcou o início do projeto, da qual
participaram pais, professores, gestores, estudantes e o secretário municipal
de Educação.
INCLUSÃO
Antes do início oficial das
atividades nas escolas, 35 professores de Educação Física da rede municipal
participaram de uma formação semipresencial na área de Educação Física
Inclusiva, que durou todo o primeiro semestre letivo. Como o início do segundo semestre,
começa o período em que os educadores vão colocar em prática o aprendizado da
formação e buscar, nas turmas em que lecionam, promover a inclusão dos
estudantes com deficiência por meio de projetos pedagógicos.
A U.E.B. Maria Alice Coutinho
desenvolverá até outubro deste ano o projeto "Companhia de Dança no ritmo
da Inclusão". Abrangendo toda a escola, mas com foco específico nos
estudantes surdos e com deficiência intelectual do 3º e 4º ano, o projeto
possibilitará às crianças surdas o desenvolvimento da expressão corporal e da
coordenação motora por meio da dança.
"É um projeto muito
importante e que só tem a acrescentar para os nossos estudantes e para a
comunidade escolar, porque inicia um processo de inclusão que terá reflexos em
todo o desenvolvimento dessas crianças", avaliou a professora da turma e
intéprete de Libras, Mariluce Amorim.
Maria Luzia dos Santos, 41
anos, é mãe de Larissa Santos, 17 anos, que tem deficiência intelectual. A mãe
aprovou a iniciativa. "É a primeira vez que a minha filha vai participar
de um projeto desse tipo, mas tenho certeza que vai ser ótimo. A escola é muito
acolhedora e, vendo a dedicação destes professores, sabemos que nossos filhos
serão aceitos e verdadeiramente incluídos", disse a mãe.
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