terça-feira, 5 de novembro de 2013

ROMÁRIO: A BOA SURPRESA DO PARLAMENTO BRASILEIRO - De bad boy a deputado exemplar e articulador de primeira


Quando Romário anunciou, em 2010, que disputaria as eleições para deputado federal, as críticas vieram de todos os lados.
O pensamento comum na época é que a eleição do Baixinho ajudaria a queimar ainda mais a imagem do Legislativo brasileiro, tão arranhada pelos escândalos em série – afinal, Romário nunca foi um exemplo de disciplina e tenderia a ser eleito apenas pela sua carreira como jogador, e não pelas propostas políticas.
A situação só piorou quando, em fevereiro de 2011, pouco após tomar posse, Romário foi flagrado jogando futevôlei no Rio em dia de sessão na Câmara dos Deputados.
Mas as expectativas ruins sobre a performance de Romário em Brasília foram se dissipando à medida em que o tempo passava e o Baixinho mostrava serviço na Câmara.
Ele passou a ocupar a linha de frente nas críticas aos desperdícios brasileiros com a organização da Copa de 2014 e também protagonizou ações em prol da pesquisa e das pessoas com deficiência – motivado pela filha Ivy, que tem Síndrome de Down.
E, atualmente, o Baixinho entrou de vez no que se pode chamar de “jogo duro” da política. Ele foi consagrado em outubro de 2013 o presidente do diretório estadual do PSB no Rio de Janeiro – partido pelo qual fora eleito em 2010, e curiosamente, tinha abandonado dois meses antes de voltar como comandante local, alegando falta de diálogo com os caciques maiores da sigla.
Agora dá as cartas no partido, será o principal cabo eleitoral do pré-candidato socialista à Presidência, Eduardo Campos, e prossegue almejando voos maiores na política. Ele fala abertamente sobre uma candidatura à prefeitura do Rio de Janeiro em 2016 e, segundo rumores publicados na imprensa, teria solicitado a Campos o cargo de ministro do Esporte caso o Pernambucano vença a corrida ao Planalto.
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