sábado, 22 de junho de 2013

REFORMA POLÍTICA: É preciso uma reforma política urgente ou os partidos políticos ficarão cada vez mais enfraquecidos


É evidente que o enfraquecimento dos Partidos Políticos no Brasil a cada dia aumenta. O povo não confia em partidos políticos e suas ideologias mentirosas e farsantes, quando todos sabem que os interesses pelo poder supera toda filosofia das mais variadas linhas de pensamento.
O descrédito do eleitor junto aos partidos, que perderam o sentido de debates sérios dentro do campo das idéias, restringindo tão somente aos discursos banais, disputas por espaço e, principalmente, o uso da politicalha visando as próximas eleições.
Observa-se em todas as casas legislativas, isso nas três esferas, que os debates calorosos sobre assuntos de grande relevância para sociedade não são debatidos, perdendo, com isso, o sentido de existência.
Os partidos políticos perderam tanto sua força, que atualmente membros de uma determinada legenda são incapazes de indicá-la a uma pessoa que queira ingressar na vida política partidária. O sistema acaba muitas vezes incentivando a disputa dentro dos partidos, dificultando a união partidária.
Desde quando você, leitor, escuta dizer que os eleitores brasileiros votam nos candidatos e não nos partidos. Em tempos de campanhas políticas, sempre ouvimos das pessoas frases como: “eu voto no candidato, o partido para mim ‘pouco importa’”. Essa mentalidade está enraizada na sociedade e decorre das muitas criações e extinções de partidos sem nenhuma ideologia justificada. Poucos partidos são efetivamente expressivos, sendo que temos hoje em atividade no Brasil uma quantidade enorme de partidos! Muitos destes criados apenas para serem usados como “legenda de aluguel” e moeda de troca nos períodos de eleições.
Diante deste cenário o eleitor tende a votar sem compromisso com as plataformas ou programas eleitorais das siglas (as quais por si só são muito fracas, mas devem existir), muitos acabam votando em candidatos que oferecem alguma vantagem ou benesse. Os candidatos, por sua vez, passam a defender os interesses de grupos organizados, que muitas vezes financiam suas campanhas, deixando de lado o interesse coletivo da sociedade e até mesmo as bandeiras de seus partidos.
Muitos são motivos para estes problemas, os candidatos em épocas de campanhas deixam de lado o discurso propositivo em defesa de temas relevantes, como programas e projetos, partindo para os ataques pessoais e erros de seus adversários. Outros atores contribuíram para isso, os governos, lideres políticos e a elite.
A cada crise, busca-se uma alternativa, como: reforma política (muito discutida, mas nunca levada a termo até o presente momento), partidária (outra grande questão) ou até as chamadas mini reformas (que ocorrem, mas são feitas de forma casuístas, apenas para manter os privilégios conquistados).
Essa é a mais pura realidade desse país, cujos objetivos políticos se restringiram apenas ao jogo pelo poder, isso sem critério ético, democrático e, principalmente, sem consistência social, econômica e política.
Esse é o país de várias legendas partidárias, que juntando todas não se consegue fazer um partido político que de fato lute em prol da coletividade.
É a triste realidade
Caio Hostílio
Com informações


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