O secretário de Desenvolvimento Social e Combate à
Pobreza, Fernando Fialho, já não tem clima para convivência no governo. Desde
que estouraram as denúncias – ainda mal explicadas – sobre convênios de R$ 5
milhões de sua pasta, ele tem dificuldade para ser recebido pela alta cúpula da
administração estadual. O que se viu ontem na Assembleia Legislativa – com a
aprovação de sua convocação – é que Fialho parece abandonado também pela
bancada governista na Casa.
Mas há explicações para o inferno astral do secretário. Trazido
para o governo como responsável pelo mais ambicioso programa da governadora
Roseana Sarney (PMDB), ele não conseguiu as respostas tão imediatas quanto ela
queria e, de olho em uma vaga na Câmara Federal, ainda se indispôs com a classe
política. Nas eleições municipais de 2012, Fernando Fialho apostou suas fichas
em um grupo de candidatos a prefeito que lhe daria a sustentação necessária
para pleitear a vaga de candidato a deputado federal – ou, quem sabe, tentar
voos mais altos.
Não elegeu nenhum daqueles nos quais apostou suas fichas e ainda
se indispôs com inúmeros deputados estaduais e federais. São estes mesmos
deputados que agora cruzam os braços diante da sangria do secretário. Mas o
próprio Fernando Fialho contribuiu para sua fritura, ao demorar para responder
às acusações – e, quando respondeu, o fez sem a convicção dos justos. E os
oposicionistas garantem que o caso ora estourado seria só o primeiro contra o
secretário – e já preparam mais bombardeio. O fato é que a oposição encontrou
um flanco onde atirar no governo Roseana Sarney. Flanco que pode se tornar um
“calcanhar-de-aquiles. A menos que se tome providências urgentes.
Sejam
elas quais forem…
Com informações do Marcos Deça
Nenhum comentário:
Postar um comentário