Fábio Câmara vem fazendo a diferança na câmara |
Assustador
o número de servidores municipais afastados todo mês por doença em São Luís.
Levantamento feito com base no Diário Oficial e junto ao Instituto de
Previdência e Assistência do Município (Ipam), revela que a farra das
licenças médicas no serviço público municipal, torna ainda mais penosa a
via-crúcis do usuário por atendimento em repartições da administração
municipal. Assim que assumiu a Prefeitura, o prefeito Edivaldo de Holanda
Júnior (PTC), adota um discurso da moralização e transparência dos gastos
públicos. Mas as medidas tomadas por Edivaldo, até o momento, não tocaram em um
ponto que pode ser considerado uma verdadeira caixa-preta no governo: a
concessão de licenças médicas.
No
dia 13 de maio, a Prefeitura de São Luís, através do IPAM, publicou de uma só
vez, em edição especial do Diário Oficial do Município, a licença de 40
servidores efetivos e funcionários comissionados, somando no total três mil e
seiscentos dias de folga. Os dados mostram que, desde o início do ano, cada
trabalhador do Município afastou-se por motivo de saúde em média por 90 dias.
Conforme o levantamento, na maioria dos casos, os servidores estão
lotados nas secretarias de Educação e Saúde. Os dados não estão incluídos os
anos anteriores.
Uma
servidora que pediu para não se identificar, também solicitou licença das
funções. Ela afirma fez o pedido após sofrer perseguição no órgão.
- O
alto índice de licenças-médicas solicitados pelos funcionários públicos é
resultado da série de perseguições e do assédio moral registrados na atual
administração - revelou.
Após
tomar conhecimento das denúncias, o vereador Fábio Câmara (PMDB), líder da
oposição no Parlamento Municipal, vai protocolar requerimento convocando
a presidente do Instituto de Previdência e Assistência do Município
(Ipam), Carolina Estrela, para que ela apresente os números apresentados.
- Precisamos
apurar as causas e os custos para o erário público, para isso,
pretendemos ouvir o que a presidente do Ipam tem para falar sobre os
números e depois vamos criar soluções para melhorar a vida do servidor –
garante o vereador.
Fábio,
que é presidente da Comissão de Transporte e Trabalho da Câmara, também afirma
que a perseguição o assédio moral são recorrentes na atual administração.
- Constantemente
recebo reclamações de assédio dos servidores, principalmente os que estão
lotados nas pastas de educação e saúde, secretarias que têm o maior número de
funcionários – informa o parlamentar. O requerimento ainda não tem
data para ser votado pelo plenário da Câmara Municipal.
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