O candidato a senador, Roberto Rocha, fez questão de
reiterar, durante sua campanha, que, caso fosse eleito, o Maranhão finalmente
saberia para que serve um senador. A julgar pelos dois primeiros meses de
mandato, Roberto Rocha está mesmo disposto a fazer diferença no Senado.
Uma rápida consulta ao site do
Senado revela que nesse início de mandato a produção legislativa do novo
senador pelo Maranhão supera com folga a soma dos dois outros senadores, João
Alberto e Edison Lobão.
Até o momento foram 20 proposições
legislativas apresentadas por seu gabinete, contra apenas duas de Lobão e João
Alberto. Foram duas propostas de emenda constitucional; seis projetos de lei;
um projeto de resolução; uma proposta de fiscalização e controle; sete
requerimentos e três projetos de Lei recuperados da Câmara, ao tempo em que foi
deputado federal.
Chama atenção ainda o fato de que
Lobão, que assumiu uma cadeira senatorial em 1987, e João Alberto, em 1999,
terem até o momento aprovado apenas 4 projetos de Lei, ao longo de tantos anos
de mandato. Lobão, por exemplo, teve uma Lei aprovada em 1989 (PLS 182/89),
outra dez anos depois (PLS 281/99) e finalmente uma terceira Lei, o PLS 29/2006
batizando de Roberto Marinho o aeroporto de Jacarepaguá, no Rio.
O processo legislativo é tortuoso
e lento. Ainda é cedo para saber qual será o desempenho do novo senador
maranhense. Mas o começo tem sido extremamente promissor, demonstrando que
finalmente o Maranhão tem um senador que representa o Estado e não apenas um
grupo político.
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