Commodities de ferro pra virar aço nos EUA |
O
que vem acontecendo com redução da produção da Alumar e o desmonte das guserias
do Maranhão já era esperado. Quem se
submete ao mercado de commodities, seja de alumina, ferro gusa ou grãos está
sujeito as variações que esse tipo de negócio proporciona nos países em
desenvolvimento. Me diga o que mudou para melhor na economia do Maranhão depois
da chegada do Projeto Carajás. Já se foram 30 anos! Ficamos mais pobres!
Agora
não adianta ficar chorando a saída Alumar e outra empresas dessa atividade.
Elas operam assim mesmo. Sugaram o máximo que puderam do Maranhão(recursos
naturais e mão de obra) depois vão
embora, em busca de outros mercados virgens.
Até agora não tivemos um governo no Maranhão
com uma política econômica sustentável sólida, a longo prazo, que não permitisse
a fuga desenfreada dessas
commodities. Vale uma reflexão profunda. Quantas fábricas de alumínio temos no Distrito
Industrial de São Luís? Nenhuma! Nunca existiu uma política de estado para
atentar para esse problema. Um fabricante de panelas de fundo de quintal que
queira montar um pequeno negócio tem que comprar o produto de São Paulo. Acredite:
o alumínio comprado em São Paulo (que
sai do Maranhão) é mais barato do que o produzido aqui. Tendo uma Alumar na
porta de casa.
Ministro Mangabeira Unger |
Essa
semana visitou o Maranhão o ministro de assuntos estratégicos Mangabeira Unger.
O ministro do Governo Dilma(PT) ao invés
de apontar os rumos do desenvolvimento do estado, fez foi se rasgar em elogios ao Maranhão como se aqui estivéssemos
vivendo um eldorado. “O Maranhão
está na vanguarda do desenvolvimento da Região Nordeste", disse o
ministro.
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