Alan Kardec

Eis que chegamos em 2015. O tempo
voa. A memória se apressa em apagar os avanços para pensar em avanços maiores.
O espírito acadêmico é esse mesmo: ousado, impaciente, sonhador, generoso. Eis
que se passaram sete anos! Foram criados novos campi. Novas salas de aulas.
Paulo Freire. Centro de convenções. Pista de corrida. Passeio e muro ao redor
do Campus. Novos prédios nos campi do continente. Novos cursos, inclusive o de
medicina em Imperatriz e em Pinheiro que, quando falei, debocharam da sugestão.
Avanço gigantesco na Pós-graduação, sob o comando de Fernando Carvalho.
Mas tem algo imponderável.
Mínimo. Que todos usam. É o crachá. Alunos, técnicos administrativos e
professores andam de cima abaixo, de leste a oeste com o tal crachá. Ora, só
estampa o crachá de seu trabalho quem dele se orgulha. E aconteceu isso: a
sonhada autoestima. Obviamente que a oposição à administração atual desdenha.
Certamente cumpre seu papel de ser do contra.
E falando nisso. Chegaram as
eleições. O debate na comunidade sobre o futuro da Universidade. E, certamente,
do Brasil. De um lado, os desafios da academia. De outro, as perspectivas do
País. Este último certamente influenciará fortemente na vida do primeiro. O
Brasil tem um futuro que vemos hoje ser, no mínimo, intrigante. Imerso em uma
grande crise política. Para isso, localmente, precisamos de alguém que enfrente
os desafios com garra. E sensibilidade. Com energia. E paciência. Com gana. E
capacidade de construção.
Há belos nomes que se candidatam
ao posto máximo. À reitoria. Mas, de minha perspectiva, creio que quem preenche
com grande sabedoria essa candidatura é a Professora Nair Portela. Repito:
sabedoria. O leme deve ser entregue a quem saiba comandar em mares revoltos. As
nuvens que se avizinham prenunciam tempestades.
A professora Nair tem história.
Tem vida de exclusiva dedicação à UFMA. E, por isso mesmo, conhece
profundamente a Instituição. Além de ter contribuído, por 32 anos,
incansavelmente, à Instituição a quem resolveu devotar a própria história. Tem
larga experiência em gestão. Tem estratégia. Tem visão. Tem colaboradores
competentes. E, por último, conhece profundamente o legado dos últimos sete
anos – o bastante para simplesmente não os descartar.
Um reitor não é uma
contraproposta. Nair tem História. Um reitor não é um arroubo. Nair tem
consistência. Um reitor é. Projeto. Proposta. Construção. Consciência. A UFMA
precisa de uma mulher que vá além dos desafios que o Brasil impõe. Uma mulher
que tenha capacidade de diálogo. Uma mulher que saiba enxergar muito além,
porque o desafio é enorme. E tenho confiança que, pela experiência, Nair saberá
conduzir a UFMA no processo que se iniciou há sete anos.
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