A Rede de Sustentabilidade já possui o número de
assinaturas suficiente para se tornar partido político. Em todo o Brasil são
707 mil assinaturas. No Maranhão, o partido capitaneado pela ex-senadora Marina
Silva conseguiu reunir 35 mil assinaturas. As executivas estaduais agora
deverão trabalhar pelas certificações das assinaturas nos Tribunais Regionais
Eleitorais.
Dutra com coleta de assinaturas |
A perceptiva é que possa haver uma queda de 30% das
assinaturas que a Rede conseguiu coletar após a certificação. Ainda assim, o
partido já teria número suficiente, já que ele só precisa de 491 mil
assinaturas. A cúpula da nova legenda está definindo se continua coletando
assinaturas para ter uma margem de segurança maior, ou se já trabalha apenas na
certificação.
Cândido ficou mais com a parte política da Rede |
A liderança da Rede no Maranhão, o ex-pedetista Cândido
Lima, trabalha na aquisição do passe de políticos de nome para a legenda. “O
Dutra cuidou mais da parte de coleta de assinaturas e eu fiquei mais com a
questão política. Tenho conversado com muitos nomes para integrar a Rede. Clay
Lago, Igor Lago, Edison Vidigal, Tadeu Palácio. São nomes que temos conversado e
existe grande possibilidade de estarem no partido”, afirmou.
Marina pode desbancar Dilma |
Cândido acredita que se ficar com a direção da Rede
no Maranhão, tem grandes possibilidades de agregar estes nomes ao partido.
Sobre a divisão da legenda, ele acredita que com diálogo as diferenças podem
ser superadas. “Eu não tenho nada contra a pessoa do Dutra. Mas temos que nos
inserir em um novo modelo de política. A Marina [Silva] quer a união do
partido. Esperamos que isso possa acontecer”, afirmou.
Cândido diz que continua defendo a tese de
candidatura própria da Rede ao governo do Maranhão, sendo ele mesmo propenso
pré-candidato. Ele alga que dentro de outra candidatura, o novo partido não
poderá expor à sociedade seu modelo de gestão. “Nosso partido é o que mais se
aproxima do que a sociedade reivindica nas ruas. Temos que ter espaço para
apresentar nosso projeto. A oposição não é unanimidade em torno do nome de
Flávio Dino e uma candidatura própria poderia atrair muita gente pra cá. De
repente, em um segundo turno, poderíamos unir a oposição”, declarou.
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