
Segundo o Reitor Natalino Salgado, esse diálogo com o Ministério da Educação fortalece a educação no País, uma vez que, a Andifes, enquanto protagonista do desenvolvimento do sistema de educação no Brasil, reuni-se com ministro Cid para apresentar a necessidade de continuar buscando recursos para fortalecer a educação no País e manter as linhas de financiamento das universidades. “Mesmo nesses momentos de dificuldades financeiras, conversamos com ele, sobre a liberação dos projetos de lei que está no congresso para liberação de vagas para contratação de docentes e técnicos e também conversamos sobre a necessidade de um planejamento maior para liberação de orçamento que atenda as demandas da Universidade. Com isso, apontamos fatores como a assistência estudantil, que é uma das nossas prioridades, na qual buscamos recursos para dar condições de estadia, alimentação e permanência dos estudantes na Universidade, além de convidá-lo para participar da próxima reunião da Andifes”, explicou.
Energia

Já ao Ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, foi proposto a criação de um plano, coordenado nacionalmente pelo Ministério e a Andifes, para racionalização e eficiência no uso de energia pelas instituições universitárias, que possa também ser replicado a outros órgãos públicos. Considerando que a maioria das universidades federais já estabeleceram parcerias com as empresas de energia, subordinadas ao Ministério de Minas e Energia, uma segunda frente seria a criação de mecanismos, incentivos e espaços de interlocução permanentes com objetivo de ampliar as condições e diversificar as áreas desses relacionamentos. Também foi levantado que a inclusão de outros órgãos de governo nessa interação, como as agências reguladoras e especialmente o Ministério da Educação (MEC) e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), podem dar maior escala e qualidade nessas parcerias.
Nesse aspecto, Natalino Salgado ressalta que, atualmente, as universidades gastam em torno de 16% de energia, cujo valor é excessivo, em se tratando que, com os reajustes, esse percentual subirá para 20%, ou seja, é necessário criar projetos que diminuam esse gasto exacerbado, o que penaliza e prejudica a manutenção das universidades. “Dialogamos com o ministro para obter apoio do ministério para financiamento de projetos que sejam autosustentáveis em termo de energia para diminuir as contas e fazer parcerias de energias alternativas para ajudar o País a enfrentar esta crise energética”, afirma.
Ele enfatiza também que há uma necessidade de buscar fontes alternativas de energia para que a energia possa ser barateada, armazenada e vendida para as concessionárias a fim de diminuir o custo com energia das universidades. “Ficou acordado com o ministro Eduardo Braga, que ele assinará um compromisso de pactuação com a Andifes e, a partir daí, vamos ter parcerias com vários órgãos que compõe o sistema de energia do ministério”, concluiu.
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