BRASÍLIA - O reitor da UFMA, Natalino Salgado, membro da Diretoria Executiva da Andifes, participou, nesta quarta-feira (21), de reuniões com os Ministros Cid Gomes da Educação, e Eduardo Braga de Minas e Energia. Os reitores entregaram documentos aos dois ministros com as demandas relativas ao ensino superior no País. Ao Ministro da Educação, Cid Gomes, foi entregue documento ressaltando os anseios dos dirigentes das instituições, representando as universidades federais, com relação à pasta da Educação. Entre elas, uma maior autonomia do Ministério da Educação e, consequentemente, das políticas de educação, a execução do Plano de Desenvolvimento das Universidades, um novo ciclo de expansão planejado, com foco na excelência e com o objetivo de cumprir as metas do Plano Nacional de Educação (PNE). Também foi solicitado a continuidade de programas relacionados à pós-graduação, assistência estudantil, internacionalização e dimensionamento de pessoal (professores e técnico-administrativos), entre outras demandas.
Segundo o Reitor Natalino Salgado, esse diálogo com o Ministério da Educação fortalece a educação no País, uma vez que, a Andifes, enquanto protagonista do desenvolvimento do sistema de educação no Brasil, reuni-se com ministro Cid para apresentar a necessidade de continuar buscando recursos para fortalecer a educação no País e manter as linhas de financiamento das universidades. “Mesmo nesses momentos de dificuldades financeiras, conversamos com ele, sobre a liberação dos projetos de lei que está no congresso para liberação de vagas para contratação de docentes e técnicos e também conversamos sobre a necessidade de um planejamento maior para liberação de orçamento que atenda as demandas da Universidade. Com isso, apontamos fatores como a assistência estudantil, que é uma das nossas prioridades, na qual buscamos recursos para dar condições de estadia, alimentação e permanência dos estudantes na Universidade, além de convidá-lo para participar da próxima reunião da Andifes”, explicou.
Energia
Nesse aspecto, Natalino Salgado ressalta que, atualmente, as universidades gastam em torno de 16% de energia, cujo valor é excessivo, em se tratando que, com os reajustes, esse percentual subirá para 20%, ou seja, é necessário criar projetos que diminuam esse gasto exacerbado, o que penaliza e prejudica a manutenção das universidades. “Dialogamos com o ministro para obter apoio do ministério para financiamento de projetos que sejam autosustentáveis em termo de energia para diminuir as contas e fazer parcerias de energias alternativas para ajudar o País a enfrentar esta crise energética”, afirma.
Ele enfatiza também que há uma necessidade de buscar fontes alternativas de energia para que a energia possa ser barateada, armazenada e vendida para as concessionárias a fim de diminuir o custo com energia das universidades. “Ficou acordado com o ministro Eduardo Braga, que ele assinará um compromisso de pactuação com a Andifes e, a partir daí, vamos ter parcerias com vários órgãos que compõe o sistema de energia do ministério”, concluiu.
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