terça-feira, 14 de maio de 2013

PRODUÇÃO DE ALIMENTOS: MARANHÃO LIVRE DA FEBRE AFTOSA, MAS O REBANHO AINDA DEPENDE DE VACINAÇÃO

rebanho maranhense: 7,5 milhões de cabeças

O Maranhão conquistou o título de “livre da febre aftosa com vacinação”. O anuncio vai ser feito oficialmente no início do mês de junho pela Secretaria de Agricultura do Estado. O Governo do Estado convidou para anunciar a classificação o ministro da agricultura, pecuária e abastecimento Antonio Andrade.  Ele vem assinar a Portaria Ministerial de Reconhecimento Nacional do Estado do Maranhão como Zona Livre de Febre Aftosa com Vacinação.
ministro Antonio Andrade vem ao Maranhão
         Em dezembro do ano passado, o Ministério da Agricultura realizou uma auditoria no Estado do Maranhão que resultou na coleta de sangue de 12 mil animais bovinos e bubalinos, em 400 propriedades, e não foi encontrado nenhum sintoma do vírus da febre aftosa. O rebanho maranhense hoje  possui 7,5 milhões de bovinos e bubalinos, com predominância de gado de corte e, desde 2001, não apresenta foco de febre aftosa.
Outros quesitos também foram avaliados pelas auditorias do Ministério da Agricultura como, por exemplo, o Plano de Cargos, Carreiras e Salários dos fiscais e a reestruturação dos escritórios da Agência Estadual de Defesa Agropecuária (Aged) e a cobertura vacinal que, hoje, atinge 97% do rebanho do estado.
Além do Maranhão, os Estado do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas, Pernambuco e Pará também vão ser reconhecidos no estágio de Zona Livre de Aftosa com Vacinação, acrescentando que a vinda do ministro ao Maranhão atende a convite dos governadores do Nordeste e da governadora Roseana Sarney.
Claudio Azevedeo: um dos lutadores
Para o secretário de Agricultura e Pecuária do Maranhão, Cláudio Azevedo, este é um sonho de mais de 20 anos dos criadores do Estado do Maranhão. “Esta medida vai trazer muitos benefícios para o Maranhão. Sabemos que nosso estado tem um dos melhores portos do Nordeste, o Porto do Itaqui que hoje não faz nenhuma exportação de carne. E sabemos que o rebando do Maranhão é predominantemente para corte, o que vai melhorar muito”, analisou.

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