Em
mais um embate polêmico entre Oposição e Governo, no plenário da Assembleia
Legislativa, os deputados Othelino Neto (PCdoB) e Rogério Cafeteira (PSC)
contestaram, na sessão desta segunda-feira (2), críticas feitas ao governo pelo
jornal O Estado do Maranhão e pelos oposicionistas, Adriano Sarney (PV) e
Andrea Murad (PMDB), por conta do Conselho de Gestão de Macro Política do
Estado do Maranhão (Congep) que ficou conhecido como “Conselhão”.
Adriano
Sarney reconheceu a importância administrativa do Conselhão, mas disse que não
concorda com o pagamento dos jetons de R$ 5,8 mil. Na defesa, o vice-presidente
da Assembleia Legislativa disse que a oposição ao grupo Sarney criticou, à
época, o Congep, denunciando a então governadora Roseana Sarney por promover
uma farra política, visando às eleições de 2014, com a criação de 162 cargos.
Mas, segundo ele, ninguém contestou a sua necessidade e nem a sua
existência da forma como foi concebido.
Othelino
lembrou que este órgão, criado com o nome de Conselho de Gestão Macro Política
do Estado do Maranhão, através da Medida Provisória 147 de abril de 2013, criou
162 cargos, seis em cada uma das 27 regionais do Estado.
O
vice-presidente explicou que a crítica fora feita, na época, à farra
eleitoreira e não à existência do Conselhão, até porque ele fora criado pelo
então governador José Reinaldo Tavares, para ser um Conselho composto,
exclusivamente, por secretários de Estado, que se reuniam uma vez, mensalmente,
ou mais uma vez, dependendo da convocação do governador para discutir os
assuntos de interesse do Estado. O deputado frisou que este Conselho era
constituído apenas de secretários de Estado.
Orçamento
público
Em seu
discurso, o deputado Rogério Cafeteira contestou críticas da oposição,
ocasionadas por reportagem veiculada pela Rede Globo, no programa Bom Dia
Brasil, sobre limites de comprometimento do orçamento público com pagamento da
folha de pessoal no Maranhão.
Rogério
Cafeteira frisou que as dívidas do Estado não correspondem apenas à folha de
pagamento. E que o governo, mesmo com todas as dificuldades, não pode abrir mão
dos investimentos nas políticas públicas.
Sobre
o Conselhão, Rogério Cafeteira foi curtíssimo. Disse que esse tipo de
consultoria interna já era prática desde o governo Cafeteira e que, portanto,
seria normal.
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