As
contas da atual gestão do Sindicato dos Profissionais do Magistério da Rede
Municipal de São Luís (Sindeducação), referentes ao exercício de 2013, foram
aprovadas com ressalvas em assembleia geral realizada pela entidade no último
dia 6. O relatório contábil apresentado pela diretoria do Sindeducação, há
quase dois anos e meio presidido pela professora Elisabeth Castelo Branco,
foi considerado superficial, tanto que os educadores presentes exigiram a apresentação
de um balancete mensal mais detalhado em um prazo de 30 dias.
Presidente Elisabeth Castelo Branco preferiu dar mais ênfase a fatos relacionados à gestão anterior
A aprovação das contas com restrição foi um duro golpe na atual
direção do sindicato, que desde que assumiu, em 30 de novembro de 2012, vem
pregando a moralidade administrativa. Conforme comprovou o relatório contábil
do primeiro ano de gestão, a prática não vem fazendo jus ao discurso.
Para desviar o foco das pendências verificadas nas contas da sua
gestão e atenuar o mal-estar provocado pelas ressalvas, a atual direção do
Sindeducação deu muito mais ênfase, na divulgação do resultado da assembleia, a
fatos relativos à administração anterior, que tinha à frente a professora Maria
Lindalva Batista. Em vez de apresentar justificativa convincente à
superficialidade da sua prestação de contas, a presidente Elisabeth
Castelo Branco e demais membros da diretoria preferiram se reportar, com
riqueza de detalhes, a falhas atribuídas à gestão passada.
Tanto que a matéria publicada no site do sindicato é introduzida pelo
título “Auditoria aponta indícios de corrupção na gestão passada do
Sindeducação”. Já a informação referente à aprovação da prestação de
contas de 2013 com ressalvas foi resumida em meras quatro linhas (duas no
primeiro parágrafo e outras duas no penúltimo).
Na intenção de encobrir
os próprios erros, a atual gestão do Sindeducação adotou como tática o ataque à
administração anterior, como se os malfeitos do passado, nesse caso,
justificassem os erros e omissões do presente. Para os mais atentos
a artimanha não colou.
Os educadores,
principalmente os filiados ao sindicato, aguardam com expectativa a
apresentação do balancete mensal mais detalhado e exigem o cumprimento do prazo
de 30 dias acertado. Aí sim conhecerão, de fato, quem os está representando.
Blog do Daniel Matos
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