No dia 17 de abril de 2009, a tradicional Missa do
Vaqueiro, que já se realiza espontaneamente todos os anos, no terceiro domingo
de julho, pelos sertões do Nordeste a fora, ganhou um valor especial.
A partir daquele ano, no terceiro domingo de julho
passou a ser comemorado o Dia Nacional
do Vaqueiro Nordestino, como forma de valorizar esta tão importante
manifestação cultural já aguardada convencionalmente no calendário do vaqueiro.
A data foi oficializada através da Lei 11.928. O
autor do projeto foi o nosso vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão, então
deputado federal.
Carlos Brandão, que é natural de Colinas, médio
sertão maranhense afirma que esta é uma merecida homenagem à bravura do vaqueiro,
que enfrenta todo tipo de adversidade, principalmente no Nordeste, região
castigada pelo rigor climático, sobretudo na época de estio.
Estas figuras lendárias são reconhecidas em todo o
Brasil e arriscam a vida em cada “pega de boi” – situação em que o vaqueiro tem
a dura tarefa de pegar o boi em mata fechada.
Patrimônio
Considerado bem cultural do País, pelo Instituto de
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - Iphan, o vaqueiro tem que ter
velocidade, domínio do animal, atenção a cada obstáculo da mata.
Características como o chapéu e gibão de couro, botas e calças reforçadas,
fazem parte da sua indumentária.
O vice-governador Carlos Brandão também é autor de
outros projetos em valorização e reconhecimento à cultura popular – sobretudo a
nordestina –, como é o caso do projeto de lei que originou o Dia Nacional do
Bumba-meu-boi (Lei nº 12.103,
sancionada em 2009). A data ficou consagrada em nosso calendário no
dia 30 de junho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário