Na manhã de ontem, 9, foi realizada, na Câmara Federal, audiência pública da Comissão Especial que analisa a PEC 215/2000, para discutir o andamento dos estudos para ampliação da Terra Indígena Governador, no município de Amarante, no Maranhão.
Participaram do debate, o deputado Weverton Rocha, um dos responsáveis pela articulação do evento, a prefeita de Amarante, Adriana Ribeiro, o advogado da Comissão Permanente em Defesa dos Proprietários e Agricultores de Amarante, Luis Antônio Curi, e o Diretor de Assentamento e Desenvolvimento Rural do Instituto de Colonização e Terras do Maranhão, Levi Alves.
Durante o debate foram discutidos os impactos sobre a eminente publicação de um estudo da FUNAI, que sugere a ampliação da Reserva Indígena Governador de 41 mil hectares para 163 mil hectares, o que corresponde a 76% da cidade. De acordo com Weverton, a ação inviabiliza totalmente o município e afeta mais de 20 mil moradores e trabalhadores que temem pela retirada de suas terras.
“Se esse novo processo de ampliação passar, 76% do município atingido irão virar reserva e os 24 que irão sobrar no mapa da FUNAI, serão três pedaços diferentes, com 100 km de diferença de um para outro. Ou seja, acaba a cidade do Amarante. São pequenos trabalhadores que apenas trabalham para sobreviver e manter com dignidade a sua família”, enfatizou o deputado.
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