
Vale lembrar que em
2011 a Agência Nacional de Petróleo (ANP) encaminhou à Secretaria de Direito
Econômico (SDE) do Ministério da Justiça denúncia sobre a existência de
"possível" cartel da gasolina em São Luís do. Através de uma
fiscalização realizada na cidade, foi constatada uma escalada dos preços dos
combustíveis acima da média entre janeiro de 2010 e março de 2011.

O
Sindicato dos Revendedores de Combustível do Estado do Maranhão (Sindcomb),
afirma por meio de nota que o aumento foi causado por conta da retirada de
descontos oferecidos pelas distribuidoras. Dessa forma, a elevação de preços ao
consumidor seria apenas o repasse do aumento nas distribuidoras. Isto vem
ocorrendo antes do período carnavalesco, que o preço médio era de R$2,699 e
pulou para R$2,799, logo após o feriado a expectativa é que baixasse o custo,
mas ocorreu ao contrário, uma vez que os preços chegaram a R$2,999.
Semelhante
explicação foi dada em 2011, mas não satisfez o Ministério Público que iniciou
uma ação de investigação contra os donos de postos de combustíveis, que acabou
atuando pelo nove empresários do setor.
Para o diretor-geral
da ANP, Hélder Queiroz já declarou publicamente, "nada justifica" que
postos de combustíveis pratiquem o mesmo preço na venda de gasolina e etanol
quando cada um tem custos de estrutura diferentes (aluguel, gastos com pessoal,
equipamentos, localização etc.).
O
Ministério Público deveria voltar as suas atenções novamente para esse possível
crime que está sendo cometido em São Luís, por proprietários de postos de
gasolina.
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