sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

RETALIAÇÃO: Governo Dilma joga a crise dos Awá-Guajá no colo do PT maranhense

PT a deriva no Maranhão
A Executiva Nacional do PT cansou das crises intermináveis do partido no Maranhão e virou as costas de vez para o núcleo que cerca o  Washington Oliveira. A renúncia do vice-governador até agora não foi digerida pela alta cúpula do partido em Brasília. Para a direção nacional,  a atitude de Washington foi analisada como mais uma fraqueza extrema  do partido no Estado. A alta cúpula  alega que não foi consultada para a atitude suicida de Oliveira que levou ao genocídio todo o partido no Maranhão
O  desgaste extremo entre o PT   e a instância local  começou  quando    a executiva nacional teve que intervir na cozinha dos  maranhenses  na eleição de 2010. A  crise de  liderança e acefalopatia   levou a decisão do apoio à candidatura de Roseana Sarney para ser definida no tapetão em Brasília. Na época  a disputa seria entre a atual governadora do PMDB e o Flávio Dino(PCdoB).
Monteiro X Henrique: decisão do PED no tapetão
A gota d’agua do desgaste excessivo veio com a eleição dos novos dirigentes do partido que aconteceu em todo Brasil no ano passado. A eleição do PED até agora no Maranhão não teve decisão. O resultado foi de novo para o tapetão. Como tudo tem limite, a crise pode culminar  com algumas evidências de cansaço e  retaliações da Executiva Nacional ao braço da CNB no Estado.
A primeira retaliação é a decisão do ex-presidente Lula e de alguns membros da executiva do partido  de querer lançar   candidatura própria no  Maranhão para as eleições desse ano. E tudo indica que a decisão da escolha do candidato vem cima, sem passar por prévias. Essa tese se fortaleceu depois da ida  do vice-governador para o TCE. Para alguns analistas políticos  o PT nacional não engoliu a renuncia.
6 mil trabalhadores rurais sem teto: desgaste para o Incra
 A segunda retaliação é o  caso dos índios Awá-Guajá. É muito estranha  a decisão  do Governo Dilma. Depois que as tropas do Exercito chegaram às terras dos índios acompanhados de oficiais de justiça é que foram avisar à direção do  Incra no Estado para iniciar um processo de licitação para compra de terra. Quem trabalha com serviço público conhece a demora de um processo licitatório.  São 6 mil trabalhadores rurais que serão jogados, sem chão e sem teto   na conta do PT do Maranhão. Não se faz isso nem com inimigo, imagine com  com aliado.  Se vira nos 30!



Um comentário:

  1. Estive lá em São joão do Caru, vi os acampados próximo á base do exército.Estão se sentindo sem apoio dos órgãos competentes.Defensorias Publicas ,OAB,dizem alguns deles que se nada for feito por eles,após a saída do exército o estado do Maranhão se tornará conhecido internacionalmente:"o homem mais manso daqui matou um e puxou as tripas para fora".Disse um deles.A população está toda revoltada com a decisão sem indenização!

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