PT a deriva no Maranhão |
A Executiva Nacional do PT cansou
das crises intermináveis do partido no Maranhão e virou as costas de vez para o
núcleo que cerca o Washington Oliveira. A renúncia do vice-governador até
agora não foi digerida pela alta cúpula do partido em Brasília. Para a direção
nacional, a atitude de Washington foi analisada como mais uma fraqueza
extrema do partido no Estado. A alta cúpula alega que não foi consultada para a atitude
suicida de Oliveira que levou ao genocídio todo o partido no Maranhão
O desgaste extremo entre o PT e a instância local começou quando
a executiva nacional teve que intervir na cozinha dos maranhenses na eleição de 2010. A crise de liderança e
acefalopatia levou a decisão do apoio à candidatura de Roseana Sarney para ser definida no tapetão em Brasília. Na época a disputa seria entre a atual governadora do PMDB e o Flávio Dino(PCdoB).
Monteiro X Henrique: decisão do PED no tapetão |
A gota d’agua do desgaste excessivo veio com
a eleição dos novos dirigentes do partido que aconteceu em todo Brasil no ano passado. A
eleição do PED até agora no Maranhão não teve decisão. O resultado foi de novo
para o tapetão. Como tudo tem limite, a crise pode culminar com algumas
evidências de cansaço e retaliações da
Executiva Nacional ao braço da CNB no Estado.
A primeira retaliação é a decisão
do ex-presidente Lula e de alguns membros da executiva do partido de querer lançar candidatura própria no
Maranhão para as eleições desse ano. E tudo indica que a decisão da escolha do candidato vem cima, sem
passar por prévias. Essa tese se fortaleceu depois da ida do
vice-governador para o TCE. Para alguns analistas políticos o PT nacional
não engoliu a renuncia.
6 mil trabalhadores rurais sem teto: desgaste para o Incra |
A segunda retaliação é
o caso dos índios Awá-Guajá. É muito estranha a decisão do
Governo Dilma. Depois que as tropas do Exercito chegaram às terras dos índios
acompanhados de oficiais de justiça é que foram avisar à direção do Incra no Estado para iniciar um processo de
licitação para compra de terra. Quem trabalha com serviço público conhece a demora de um processo licitatório. São 6 mil trabalhadores rurais que serão
jogados, sem chão e sem teto na conta do PT do Maranhão. Não se faz isso nem com inimigo, imagine com com aliado.
Se vira nos 30!
Estive lá em São joão do Caru, vi os acampados próximo á base do exército.Estão se sentindo sem apoio dos órgãos competentes.Defensorias Publicas ,OAB,dizem alguns deles que se nada for feito por eles,após a saída do exército o estado do Maranhão se tornará conhecido internacionalmente:"o homem mais manso daqui matou um e puxou as tripas para fora".Disse um deles.A população está toda revoltada com a decisão sem indenização!
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