O vereador Fábio Câmara (PMDB) teve um momento republicano e reconheceu o ato da prefeitura de São Luís que ontem (16) fez a entrega de 44 ônibus escolares climatizados para uso dos alunos da rede municipal de ensino. O oposicionista esteve na entrega dos ônibus e enalteceu a atitude do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC).
“Eu sempre digo que farei oposição responsável. Quando tem que criticar a gente critica. Quando tem que aplaudir, a gente aplaude. Temos que reconhecer que os ônibus estão aqui. Eu contei um por um. O edital exigia tacômetro, cinto de segurança, climatizador, e estão nos ônibus. Eu vou continuar fiscalizando para que o prefeito coloque os alunos dentro dos ônibus”, avaliou.
Após um gesto de caminhar para uma oposição menos elencada no ódio, o blog questionou Câmara sobre o protesto com caixão na porta da prefeitura e quando este seria retirado, uma vez que o prefeito Edivaldo Holanda Júnior e o secretário de educação Geraldo Castro já viabilizaram o pagamento dos cooperados e terceirizados. Câmara negou que esteja por trás do movimento.
“Eu fui taxado de culpado por ter colocado o caixão. Não fui eu quem colocou. E as exaltações do movimento não temos como controlar. Eu respeito quem fez o movimento, mas não posso controlar. A democracia vai sendo construída. Nós não brigamos apenas pelo pagamento, mas pelos prazos, para incluir as outras cooperativas que fossem contemplados”, afirmou.
Apesar da negativa de Câmara, está comprovada sua participação por inúmeras vezes em que levou pessoalmente quentinhas para os membros do movimento e por seus assessores estarem em meio ao protesto organizando as tendas e cartazes. Inclusive com a imagem de seu irmão colocando o caixão em frente à prefeitura (veja aqui). Agora, seria um bom momento para Câmara demonstrar que amadureceu seu posicionamento enquanto oposição e retirar o protesto, uma vez que o objeto da manifestação, o pagamento dos cooperados, já foi obtido. Se retirar o protesto, Câmara mostra que estava realmente interessado nas pessoas e não no dividendo político.
Do Blog do Clodoaldo
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