O
Partido dos Trabalhadores fez aliança com a elite mais atrasada do Brasil(Sarney,
Collor, Renan, Barbalho e Maluf) em nome de uma tal de governabilidade. Na
verdade o pacto do partido com as elites tinha o objetivo de salvar o pescoço
do Lula, no caso de Mensalão, e manter de pé o governo Dilma. Até aí tudo bem. Agora, ter a cara de pau de eleger seleção de jornalistas que tenham criticado essa aliança espúria com o que tem de mais atrasado nesse país - é digno do “Prêmio Peroba” de cara de
pau.
O
PT nasceu com essência de estilingue, no seu DNA. Quem foi estilingue pela vida
toda, sempre vai ter dificuldade de ser vidraça. Rotular a imprensa que o
critica de reacionária, tem nuances de autoritarismo que só ficou ainda mais
evidente depois que o partido chegou ao poder.
No PT a
divergência só é sadia se for nas lutas internas e intermináveis do partido. É
tal da “democracia petista”. Fora isso não pode. É logo taxado de direita, de
reacionário. Como se o partido ainda tivesse alguma característica de quando
nasceu no ABC paulista.
Até o final de da década de 80, andar com uma
estrela do PT no peito e desfilar pelos corredores das universidades públicas
desse país era sinônimo de honestidade; de ter um caráter ilibado. Ninguém podia criticar um petista; ninguém
ousava. Eles sempre estavam certos. Os
tempos mudaram, mas arrogância continuou.
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