Quando
Romário anunciou, em 2010, que disputaria as eleições para deputado federal, as
críticas vieram de todos os lados.
O
pensamento comum na época é que a eleição do Baixinho ajudaria a queimar ainda
mais a imagem do Legislativo brasileiro, tão arranhada pelos escândalos em
série – afinal, Romário nunca foi um exemplo de disciplina e tenderia a ser
eleito apenas pela sua carreira como jogador, e não pelas propostas políticas.
A
situação só piorou quando, em fevereiro de 2011, pouco após tomar posse,
Romário foi flagrado jogando futevôlei no Rio em dia de sessão na Câmara dos
Deputados.
Mas
as expectativas ruins sobre a performance de Romário em Brasília foram se
dissipando à medida em que o tempo passava e o Baixinho mostrava serviço na
Câmara.
Ele
passou a ocupar a linha de frente nas críticas aos desperdícios brasileiros com
a organização da Copa de 2014 e também protagonizou ações em prol da pesquisa e
das pessoas com deficiência – motivado pela filha Ivy, que tem Síndrome de
Down.
E,
atualmente, o Baixinho entrou de vez no que se pode chamar de “jogo duro” da
política. Ele foi consagrado em outubro de 2013 o presidente do diretório
estadual do PSB no Rio de Janeiro – partido pelo qual fora eleito em 2010, e
curiosamente, tinha abandonado dois meses antes de voltar como comandante
local, alegando falta de diálogo com os caciques maiores da sigla.
Agora
dá as cartas no partido, será o principal cabo eleitoral do pré-candidato
socialista à Presidência, Eduardo Campos, e prossegue almejando voos maiores na
política. Ele fala abertamente sobre uma candidatura à prefeitura do Rio de
Janeiro em 2016 e, segundo rumores publicados na imprensa, teria solicitado a
Campos o cargo de ministro do Esporte caso o Pernambucano vença a corrida ao
Planalto.
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