retaliações por ter rompido com Sarney |
Ainda
é cedo para dizer que o deputado federal Waldir Maranhão (PP) teve seu sigilo
bancário quebrado por decisão do TRE. A votação não acabou. Claro, para os mais
afoitos, a matemática simples diz tudo: quatro membros da corte eleitoral
maranhense votaram a favor da quebra de sigilo em uma corte de seis votantes: 4
a 2. Mas dois ainda não votaram e com a eleição em aberto, ninguém tem voto
imutável.
Não seria a primeira, e com certeza também não a última, que um
membro de órgão colegiado muda o voto com base nos argumentos de um colega que
pediu vista e teve outra visão sobre o processo. Ou seja, qualquer um dos
quatro membros da corte que votaram pela quebra de sigilo de Waldir pode mudar
de ideia.
Votaram pela quebra de sigilo o relator José Carlos Souza e
Silva e os juízes Nelson Loureiro e Luiz de França Belchior. Nesta
segunda-feira (23), Froz Sobrinho também acompanhou relator.
Mas o novato na corte, José Eulálio Figueiredo, pediu vista.
Sérgio Muniz também ainda não votou. Caso Eulálio apresente um argumento contra
a decisão, sendo acompanhado por Sérgio Muniz e um dos quatro mude de ideia, a
votação fica empatada em 3 a 3 e o presidente do TRE, José Bernardo Rodrigues,
decide a questão.
É uma situação pouco provável, é verdade. Porém, é de se
estranhar que alguns blogs tenham publicado que “a decisão não será mais
modificada” e “O Tribunal Regional Eleitoral decidiu hoje quebrar o sigilo
fiscal e bancário do deputado federal Waldir Maranhão”.
A decisão não foi tomada hoje, mas somente será depois de
encerrada a votação e quem votou de uma forma ainda pode mudar o voto. A quebra
de sigilo deve ser confirmada, mas o entusiasmo de alguns com o resultado
parcial é que é de estranhar.
Waldir é acusado de Caixa 2 por não ter explicado em sua
prestação de contas da eleição de 2010 recursos da ordem de R$ 600 mil. O
deputado alegou que o recurso foi obtido por meio da venda de um imóvel.
Com informações do Blog do Clodoaldo Corrêa
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