Maledicências políticas até que fazem parte desse
importuno jogo de desconstrução dos adversários; maldades que comprovem a opção
de perseguir são intoleráveis, revelam o temor de ser vencido e estão fora do
âmbito do bom combate.
Uma parceria entre o governo que
se avizinha e a Prefeitura de São Luís antecipa maledicências e maldades dos
que não se conformam com a iminente distância do poder. Parceria, por sinal,
histórica, pois vai unir pela primeira vez, o poder público estadual e o poder
público municipal para o sucesso de uma gestão que na capital do Estado também
pode se tornar histórica.
O governador eleito, Flávio Dino,
antes mesmo de tomar posse, anuncia a disposição de seu governo de contribuir
para ajustar o secularmente complicado sistema de transportes de São Luís, o
que certamente inclui a requisitada recuperação da malha viária da cidade e, de
todo modo, seria e tem sido impensável no decorrer do domínio do grupo há
tantos anos assentado no poder.
E se essa união de pólos até bem
pouco tempo opostos suscita maledicências e maldades, ela se confirma antes
mesmo que o novo governante assuma o poder. Afinal de contas, o governador
eleito pescou da administração municipal dois secretários e três
ex-secretários. Os secretários são Rodrigo Maia e Chico Gonçalves, que deixa a
Fundação Cultural de São Luís para gerir a pasta dos Direitos Humanos e das
Minorias no governo Flávio Dino. Os ex-secretários são Márcio Jerry, da
Secretaria de Comunicação do Município; Ted Lago, do Desenvolvimento Social e
Econômico, e Felipe Camarão, da Secretaria de Urbanismo.
Essa aproximação, esculpida em
torno de ideais que vergaram a empáfia dos mandões do estado, deixa incomodados
áulicos e vassalos do sistema político que tanto dissabores trouxe para os
maranhenses e para o Maranhão. No campo das maledicências, inconformados com o
poder que se extingue e que os premiou com tantas vantagens e sinecuras, tentam
tumultuar a rara oportunidade dessa união, e, produzindo maledicências e
maldades, fabricar dissidências entre o prefeito de São Luís e o governador que
o povo escolheu.
No campo das maldades, abusam de
grosserias como a de dizer, com base num encontro de natureza meramente
institucional entre a governadora Roseana Sarney e o prefeito de Imperatriz,
Sebastião Madeira, que Roseana não precisa de capachos. Donde se deduz que
capachos é o que ela mais têm.
Mas há uma diferença abissal
entre o tratamento dado pela governadora ao prefeito de Imperatriz, que
enquanto a apoiou recebeu apoio e recursos, e o tratamento dado ao prefeito de
São Luís, vítima não apenas do descaso do governo do Estado, mas também de um
ritual de perseguição que não permitiu qualquer parceria, um mínimo convênio
que beneficiasse o povo de São Luís.
Pior para os áulicos e vassalos é
que a reurbanização de São Luís, que se iniciou agora pelo bairro de São
Cristovão, é apenas um prenúncio do que a cidade conquistará a partir dessa
união.
Jornal Pequeno
Jornal Pequeno
Nenhum comentário:
Postar um comentário