Indicado
por Flávio Dino para administrar a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino
Superior, o deputado estadual Bira do Pindaré falou sobre as prioridades da
pasta a partir de 1º de janeiro.
Com um
novo formato, a secretaria será a responsável pelo Instituto Estadual de
Educação, Ciência, Tecnologia do Maranhão (Iema), que atuará em parceria com os
Institutos Federais para profissionalizar maranhenses e gerar quadros
qualificados no estado, compromissos assumidos em campanha e que integram o
Programa de Governo de Flávio Dino.
Outro
desafio da Secretaria será levar inclusão digital aos maranhenses, com
laboratórios e internet nos municípios do estado. Em entrevista, Bira do
Pindaré fala um pouco das diretrizes e planejamento de ações da Secretaria.
Um dos
principais programas apresentados por Flávio Dino ao longo da campanha foi o
IEMA, como forma de ampliar o ensino técnico e profissionalizante no Estado.
Quais serão as medidas para tornar isso uma realidade?
IEMA e Ifma: parceiros |
O
Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão - IEMA - será
criado por medida legislativa própria, como um dos primeiros atos do governador
Flávio Dino. Já iniciamos discussão sobre estrutura e funcionamento a partir da
parceria sólida que haveremos de firmar com o IFMA, a experiência mais exitosa
de educação profissionalizante do país. A ideia é criar uma rede de educação
profissionalizante pública, gratuita e de qualidade que seja capaz de ampliar
os horizontes da juventude maranhense. O governo Federal tem a rede do IFMA,
nós teremos a rede do IEMA.
No Estado
que tem o menor número de usuários ligados à rede, Flávio Dino defende uma
política de inclusão digital. De que maneira a secretaria pretende pôr em
prática essa proposta?
Teremos
que viabilizar a expansão da cobertura de transmissão de dados em todo Estado,
uma espécie de internet para todos. A intenção é alcançar as sedes dos
municípios, mas queremos chegar também aos povoados. Além disso, estamos
pensando em estruturar uma rede de estações digitais que ofereça acesso à
internet nos bairros das cidades e comunidades rurais. Vamos estudar as
experiências existentes no país e definir o modelo mais adequado para nossa
realidade.
Reestruturar
a UNIVIMA e o CETECMA também são parte das propostas apresentadas aos
maranhenses. Como será a atuação da secretaria nestes dois casos?
A ideia é
que as estruturas da UNIVIMA e CETECMA sejam aproveitadas pelo IEMA. No caso da
tecnologia de ensino à distância pertencente à UNIVIMA, temos que examinar de
que forma utilizá-la para fortalecer a UEMA nos cursos de graduação e
pós-graduação, além de ser uma ferramenta interessante para realização de
cursos técnicos e qualificação de mão de obra.
Hoje, o
Maranhão tem a menor população universitária do país. Como o senhor pretende
melhorar esse índice e dar mais acesso aos maranhenses à educação pública e de
qualidade?
Temos que
fortalecer a UEMA e expandir o ensino superior criando universidades regionais.
O governador Flávio Dino assumiu esse compromisso programático e estamos
pensando em começar pela Região Tocantina. É de extrema importância também
incentivar a pesquisa e as inovações tecnológicas, realçando o papel da FAPEMA
para o desenvolvimento social, econômico, político e cultural do Maranhão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário