O Partido
Democrático Trabalhista no Maranhão finalizou reunião na noite desta
segunda-feira (05), na sede do partido, em São Luís, sem definir qual rumo irá
seguir nas eleições de outubro.
Muitos
pré-candidatos a deputados estaduais e federais estavam presentes, mas o
principal nome cogitado para disputar o Governo do Estado, o empresário Hilton
Gonçalo, que defende a "Via
Alternativa" no Maranhão, não participou do encontro.
Na ocasião,
os pedetistas optaram por "aguardar" uma decisão de Flávio Dino
(PCdoB) sobre quem o comunista deverá indicar para a vaga de vice em sua
chapa. Entre os defensores desta tese, constavam o ex-prefeito de Caxias
Humberto Coutinho e Fábio Macedo.
Os
dirigentes do PDT querem saber se Flávio vai cumprir o acordo de 2012 e indicar
o empresário do agronegócio, Márcio Honaiser, que tem a aprovação geral do
partido, ou vai quebrar sua aliança com a sigla trabalhista e anunciar o
deputado federal Carlos Brandão (PSDB), presidente estadual da legenda tucana
no Maranhão, como seu vice-governador.
Nesta
terça-feira (06), dirigentes pedetistas vão à Brasília para se reunir com o
presidente nacional do partido, Carlos Lupi. Neste encontro, os pedetistas
maranhenses irão anunciar a decisão de aguardar um posicionamento definitivo de
Flávio Dino sobre a vaga de vice, haja vista que na próxima sexta-feira (09) o
presidenciável Aécio Neves (PSDB/MG) desembarca em São Luís para anunciar o
ex-prefeito João Castelo (PSDB) como candidato ao Senado e buscar o apoio dos
comunistas para o projeto de eleição do tucano.
Essa é uma
boa explicação para a indefinição do posicionamento do PDT, já que o anúncio
bombástico de Castelo ao Senado mantém viva a esperança dos pedetistas de um
"milagre" acontecer e o PSDB optar por não compor a chapa comunista
com a indicação do vice-governador, pelo fato dos tucanos entenderem que a eleição
de um senador é mais importante.
Muito pouco
para um partido da envergadura do PDT, que já governou a capital maranhense
inúmeras vezes e o Estado do Maranhão, se colocar na posição quase de
mendicância "à espera de um milagre".
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