terça-feira, 3 de dezembro de 2013

CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO LUìS: operação “Cheque em Branco” da Polícia Federal assombra o legislativo da capital


Astro era vice-presidente e assumiu no lugar de Pereirinha
A Operação “Cheque em Branco” da Polícia Federal em conjunto com o Ministério Público Estadual  pode baixar a qualquer momento na Câmara Municipal de São Luís.  O esquema de corrupção,   envolve a direção da casa,   cerca de   14 vereadores e mais uma gerente do Bradesco. O rombo  pode chegar a 26 milhões de reais nos cofres  do poder legislativo da capital.    O dinheiro era desviado através de uma espécie  “empréstimos” consignado numa transação fraudulenta entre o Bradesco e a direção da Câmara.
depois do escândalo Pereirnha pediu licença
 O  esquema funcionava da seguinte forma: a gerente do Bradesco andava com um talão de cheque em branco da Câmara, com as assinaturas do presidente e do tesoreiro. Os cheques eram trocados  com clientes do próprio banco. A gerente seduzia os clientes oferecendo uma taxa de 7% em cada cheque trocado. A porcentagem  variava de acordo com o perfil do cliente.
 O suposto esquema, segundo o Ministério Público,   vinha acontecendo há muitos anos. A Câmara autorizava créditos milionários em nome de vários funcionários da casa de uma vez só. O valor era descontado nos contra-cheques.  O que a quadrilha apurava era emprestado a terceiros, mediante pagamento de juro de 7%. A arrecadação  pagava as parcelas dos empréstimos e o lucro era dividido entre os membros da organização.

A esquema veio a tona depois que alguns devedores começaram a atrasar os pagamentos dos empréstimos e a Câmara atrasou a quitação com o Bradesco. E como banco nunca fica no prejuízo, a bomba estourou. Com o resultado do esquema revelado hoje a Câmara tem  um presidente licenciado e a uma gerente  do banco  foragida.

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