Astro era vice-presidente e assumiu no lugar de Pereirinha |
A Operação “Cheque em Branco”
da Polícia Federal em conjunto com o Ministério Público Estadual pode baixar a qualquer momento na Câmara Municipal
de São Luís. O esquema de corrupção, envolve a direção da casa, cerca
de 14 vereadores e mais uma gerente do Bradesco.
O rombo pode chegar a 26 milhões de reais nos cofres do poder legislativo da capital. O dinheiro era desviado através de uma espécie
“empréstimos” consignado numa transação
fraudulenta entre o Bradesco e a direção da Câmara.
depois do escândalo Pereirnha pediu licença |
O esquema funcionava da seguinte
forma: a gerente do Bradesco andava com um talão de cheque em branco da Câmara,
com as assinaturas do presidente e do tesoreiro. Os cheques eram trocados com clientes do próprio banco. A gerente seduzia os clientes oferecendo uma taxa
de 7% em cada cheque trocado. A porcentagem variava de acordo com o perfil do cliente.
O suposto esquema, segundo o Ministério Público,
vinha acontecendo há muitos anos. A Câmara
autorizava créditos milionários em nome de vários funcionários da casa de uma
vez só. O valor era descontado nos contra-cheques. O que a
quadrilha apurava era emprestado a terceiros, mediante pagamento de juro de 7%.
A arrecadação pagava as parcelas dos empréstimos
e o lucro era dividido entre os membros da organização.
A esquema veio a tona depois que alguns devedores
começaram a atrasar os pagamentos dos empréstimos e a Câmara atrasou a quitação
com o Bradesco. E como banco nunca fica no prejuízo, a bomba estourou. Com o
resultado do esquema revelado hoje a Câmara tem
um presidente licenciado e a uma gerente
do banco foragida.
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