Visando
garantir a redução do déficit habitacional de muitas famílias da zona rural I
de São Luís, o vereador Roberto Rocha Júnior (PSB) solicitou nesta quarta-feira
(11), que a Secretaria Municipal de Urbanismo e Habitação (SEMURH) reserve 50%
do que lhe pertence das casas do Residencial Mato Grosso, às famílias que já
residem na região, que inclui os bairros Tajipurú, Santa Bárbara, Coquilho,
Mato Grosso e adjacências.
O
residencial é um projeto de três mil casas que estão sendo construídas na zona
rural I para beneficiar pessoas de baixa renda. É uma parceria da Prefeitura de
São Luís com o Governo Federal por meio do programa de habitação Minha Casa,
Minha Vida, com previsão de entrega para 2017. O local abrigará escola, creche,
posto médico, além de um mercado que oferecerá os serviços básicos aos futuros
moradores.
Das
três mil casas que estão sendo construídas, 50% ficará á disposição da
Prefeitura de São Luís, que efetuará o cadastro para famílias que moram em
áreas de risco. Os outros 50% ficará com a Caixa Econômica Federal, para suprir
as demandas do programa Minha Casa, Minha Vida.
Para
Roberto Rocha Júnior, maior responsável pela aprovação do projeto na Câmara e
intermediação junto ao Executivo Municipal, o objetivo agora é garantir que
seja cumprido o acordo que a prefeitura firmou com a Federação das Entidades da
Zona Rural e com a comunidade. Segundo Rocha Júnior, o acordo prevê que 50% das
residências pertencentes á prefeitura, sejam reservados às famílias de baixa
renda que já moram na região.
“O
sorteio dessas casas está sendo aguardado com muito entusiasmo pela comunidade,
sobretudo pelas famílias que dependem do aluguel para morar. Eu entrei nessa
luta junto com a FEZOR, realizamos três audiências públicas, e conseguimos que
o projeto fosse aprovado na Câmara de Vereadores. A nossa luta agora é garantir
prioridade no sorteio das casas, para que essas famílias que já residem na zona
rural sejam as principais beneficiadas com essas moradias”, disse.
Na
oportunidade foi criada pela Câmara uma comissão especial composta por sete
vereadores, além de representantes da comunidade, para fiscalizar o andamento
das obras do residencial.
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