
Da mesma forma, a UFMA também já
encaminhou um relatório dos fatos à Polícia Federal para a apuração do ocorrido
e recebeu um delegado da polícia civil que esteve na Instituição para uma
diligência, resultante do boletim de ocorrência feita pela Prefeitura da Cidade
Universitária à Polícia. Houve ainda um encontro entre a empresa de vigilância
que presta o serviço de segurança à UFMA, a mãe do jovem e os representantes da
prefeitura, onde ficou acordado que todos os fatos serão apurados com o maior
rigor. “A empresa foi orientada a dar toda a assistência necessária, inclusive
psicológica, à família do jovem Igor e nós vamos acompanhar toda a situação de
perto”, explicou o reitor ao se referir ao caso.
O jovem Igor Albert, juntamente com
mais outros amigos, estiveram num arraial que acontecia na Concha Acústica da
Instituição. A confusão que motivou o tiro teria sido provocada após denúncias
de envolvimento do grupo em tentativas de roubo à pessoas que participavam do
arraial. Ao se apresentar ontem a polícia, o segurança que atirou disse ter
agido em legítima defesa, já que o grupo teria atirado em sua direção.
Na reunião que teve com os líderes
comunitários, o reitor lamentou o ocorrido, observando que há seis anos não
acontecia situação deste tipo na Cidade Universitária. “Sentimos muitos pela
morte do rapaz. Foi uma fatalidade que precisa ser evitada e, por isso, nós
vamos reforçar o nosso sistema de segurança”, explicou ao tomar a decisão de
suspender todos os eventos até que os fatos sejam apurados pela Polícia
Federal.
Todos os líderes comunitários se
posicionaram no encontro desejando maior participação da UFMA nas comunidades,
sobretudo, projetos especiais que possam reduzir o nível de violência. “Estamos
também acompanhando o caso e queremos saber a verdade, mas em comum acordo com
a Instituição, que tem sido uma parceira nossa em vários momentos”, ressaltou o
Presidente da União dos Moradores do Sá Viana, Alex Rodrigues.
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