quarta-feira, 3 de julho de 2013

CÂMARA DE SÃO LUIS: VEREADOR QUESTIONA PERDÃO DE DÍVIDA NO SETOR DE TRANSPORTE PREVISTA NA LDO 2014


Fábio cobrou em plenário
O vereador Fábio Câmara (PMDB) pretende questionar na Justiça a remissão de uma dívida referente a ISSQN – Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – das empresas de transporte coletivo. O texto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) encaminhada em maio para análise da Comissão de Finanças da Câmara Municipal não prevê a cobrança do que as empresas deveriam pagar, referente a três anos de ISS.

Os parâmetros para o ano que vem previstos na LDO não diferem em nada das edições anteriores aprovadas nas gestões que antecederam a atual administração. Apenas para me ater à questão específica dos transportes e de como esse tema está relacionado à LDO 2013, destaco que as correções que poderiam e deveriam ser feitas para estancar a sangria do erário público, sequer foram tocadas. Por isso, pretendo levar a questão para a Justiça. Não para questionar esses números, mas para chamar a votação da LDO para a realidade. E a realidade, lamentavelmente, não é essa - afirmou Câmara.
 
O vereador disse que, conforme estabelecido na LDO 2012 e ratificado no Orçamento aprovado também em 2012 – a ser executado em 2013 – toda a reserva de contingência definida para o município de São Luís, tornou-se comprometida com o perdão da dívida referente a ISS. O montante acumulado, segundo ele, chegou à casa dos R$ 70 milhões.  A reserva de contingência prevista para 2013 foi da ordem de R$ 37 milhões. Se o débito foi de aproximadamente R$ 70 milhões, restam ainda R$ 33 milhões a serem pagos com a próxima reserva de contingência a constar no orçamento 2014. Isso porque a lei de remissão aprovada, especifica que os recursos destinados à cobertura do rombo em questão, seriam os previstos na reserva de contingência - explicou o parlamentar.
Para Fábio Câmara, a única forma de evitar o rombo nos cofres públicos, é revogando a lei da remissão. O parlamentar peemedebista questiona ainda o tratamento que o Executivo Municipal dispensa aos empresários de transportes da capital. Na prática, nega os discursos do novo e da mudança, nos quais muitos acreditaram e votaram.



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