quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Maranhão Natureza/ faltou uma secretaria de saneamento básico no Governo Flávio Dino

Foge da minha linha de compreensão o fato do Governo do Estado criar uma pasta da secretaria de igualdade racial, secretaria da mulher e não lembrar de criar a Secretaria de Saneamento Básico. Esse preconceito contra o saneamento atinge as três esferas do poder no Brasil. Federal, estadual e municipal. Talvez seja pelo fato da maioria dos investimentos ficarem no subsolo. Político gosta de obra que tenha visibilidade.
Um dos maiores gargalos do Governo Flávio Dino que assume em 2015 é o problema do saneamento básico. A Companhia de Águas e Esgoto do Estado, passa por um momento critico. Dizer que a empresa está falida não seria nenhum exagero. Talvez seja o maior desafio desse novo governo.
Os dados sobre o saneamento básico no Maranhão  justificam as indagações acima.   Segundo dados do IBGE, o Estado tem 95,8% de domicílios sem acesso a serviço de saneamento básico. Verba para esse setor a gente sabe que não falta. A politica de saneamento básico é mais democrática que existe. Ela beneficia do favelado do Coroadinho ao cidadão que mora na área nobre do Calhau.

O relatório   apresentado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)  aponta dados preocupantes. O Maranhão é um dos estados com pior rede de tratamento de esgotos do Brasil. Em 2010 75,4% das residências maranhenses não contavam com rede coletora de esgoto. Em 2012, esse número saltou para 95,8% dos domicílios do estado.

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