Foge da minha linha de
compreensão o fato do Governo do Estado criar uma pasta da secretaria de
igualdade racial, secretaria da mulher e não lembrar de criar a Secretaria de
Saneamento Básico. Esse preconceito contra o saneamento atinge as três esferas
do poder no Brasil. Federal, estadual e municipal. Talvez seja pelo fato da
maioria dos investimentos ficarem no subsolo. Político gosta de obra que tenha
visibilidade.
Um dos maiores gargalos do
Governo Flávio Dino que assume em 2015 é o problema do saneamento básico. A
Companhia de Águas e Esgoto do Estado, passa por um momento critico. Dizer que
a empresa está falida não seria nenhum exagero. Talvez seja o maior desafio
desse novo governo.
Os dados sobre o saneamento
básico no Maranhão justificam as
indagações acima. Segundo dados do IBGE, o Estado tem 95,8% de domicílios
sem acesso a serviço de saneamento básico. Verba para esse setor a gente sabe
que não falta. A politica de saneamento básico é mais democrática que existe.
Ela beneficia do favelado do Coroadinho ao cidadão que mora na área nobre do
Calhau.
O relatório apresentado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) aponta
dados preocupantes. O Maranhão é um dos estados com pior rede de tratamento de
esgotos do Brasil. Em 2010 75,4% das residências maranhenses não contavam com
rede coletora de esgoto. Em 2012, esse número saltou para 95,8% dos domicílios
do estado.
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